quarta-feira, 28 de maio de 2008

Circo… Domingueiro

Não, não me estou a referir aos momentos “especiais” do fim-de-semana!

Estou a falar mesmo do Circo de Gredos, formação geológica fabulosa onde decorreu uma das caminhadas mais exigentes do historial Domingueiro.



Não que o percurso fosse particularmente difícil, mas pela muita chuva que submergiu parte do percurso e obrigou a uma travessia acrobática!



O nível da água não permitia passar “a seco” e nem pensar em subir a encosta até encontrar uma passagem. Foi mesmo por dentro de água porque, pensávamos nós, com o abrigo ali tão perto, vamos já descalçar as botas.



O pior é que o abrigo estava fechado e demos com a nariz na porta!!!



Quando já se pensava em voltar para trás, lá apareceu mal disposto o guarda do abrigo, e tivemos então possibilidades de secar as nossas botas “subaquáticas” e comer uma “sopinha” reconfortante.



No dia seguinte a planeada subida ao Pico Almanzor teve de ser cancelada, por motivos óbvios, ou seja ninguém estava com vontade!
Aquilo é alto que se farta!



Ainda foi efectuado o reconhecimento do percurso para confirmar que não tinha as condições de segurança exigidas. Não podíamos desistir sem uma justificação válida!



E pronto, toca a arrumar a trouxa e aproveitar o bem tempo antes que mude, que as previsões não eram nada animadoras!
E confirmou-se o pior cenário. Apanhámos com um nevão daqueles para ficar com o almoço molhado!
Que saudades do tempo em que os meteorologistas se enganavam…



Claro que há sempre quem consiga tirar partido das piores situações e divertir-se como um garoto que vê neve pela primeira vez. Grandes malucos!



Até que finalmente chegámos ao paraíso. Sem exageros, parecia que nunca tínhamos estado numa casa aquecida… e com sofás!
Foi uma festa!!!
Até os residentes da quinta vieram ver as “criaturas” que tinham invadido os seus domínios.



Entretanto fez-se muito escuro…




E logo a seguir… amanheceu, no magnífico local onde estávamos e onde, tenho a certeza, muitos gostariam de ficar.



Antes de sair, deixámos o nosso agradecimento no livro de visitas, devidamente ilustrado pela… nossa ilustradora residente, claro!!!



E, temos de ir embora…
Sem grande vontade, fomo-nos demorando pelas aldeias onde se celebrava o Corpus Christi vestindo os trajes de festa e embelezando as ruas com flores.



Só mais uma paragem para meter combustível, que a vida está difícil, e… acabou-se.
Ficam as recordações e a vontade de voltar (em Outubro?).


Grande fim-de-semana!