terça-feira, 16 de dezembro de 2008

E as melhores fotos de 2008 são:

"Intemporal", Ilha do Pico

Ana Luisa , com 60 pontos


"Berlengas das Gaivotas (As gaivotas foram treinadas pela Berta!)", Berlengas

Eduardo Barata, com 35 pontos



"Árido", Costa Vicentina (Carrapateira)

Sandra Nascimento, com 32 pontos



Obrigado a todos os que participaram tanto com fotos como com a votação.
E vamos todos aprender com quem sabe ganhar concursos, para tirar melhores fotos em 2009 :P

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Trilho do Ourigo, Parte 2 - Na Boca do Lobo!

Depois da desistência do ano passado, tínhamos de voltar a tentar fazer este trilho. Não nos ficamos assim às primeiras!!!
Até porque o percurso promete. São 21 Km pelas terras de Barroso, que mesmo compensados pelo pouco desnível prometem deixar umas marcas para os dias seguintes!


Embora não conste do folheto do trilho, um dos atractivos do percurso é o Fojo do Lobo de Avelar .
É um fojo de paredes convergentes. Duas paredes com cerca de dois metros de altura convergem para a armadilha.

A relação do homem com o lobo foi sempre marcada pela perseguição. Para combater o carnívoro todos os meios eram válidos e alguns implicavam grande engenho e dispêndio de energia. Os fojos do lobo são disso exemplo. Construídos no meio da serra, com paredes de pedra com dois metros de altura, implicavam a mobilização de toda a aldeia. Toneladas de pedra eram transportadas em carros de bois com um único fim - dizimar o lobo que lhes atacava os rebanhos.

Os fojos existem apenas no norte da Península Ibérica e são basicamente de dois tipos – de cabrita e de paredes convergentes. Nos primeiros, de forma circular, era colocada uma cabra que servia de engodo para atrair o lobo. Os de paredes convergentes, constituídos por duas paredes que convergem para um fosso, implicavam uma batida que envolvia toda a aldeia e, por vezes, as aldeias vizinhas. Os batedores conduziam o lobo para o fojo e este acabava por cair no fosso, previamente dissimulado com vegetação.

No início do século XX, com a vulgarização do uso do veneno e das armas de fogo, os fojos deixaram de ser usados e foram esquecidos. A acção do tempo, o vandalismo e a pilhagem de pedras contribuíram para a sua degradação. No final de 1999 foi criada a associação Fogiun Lupal, um grupo de trabalho ibérico com o objectivo de inventariar, caracterizar e conservar os fojos. Para Francisco Álvares, membro do Grupo Lobo e um dos mentores da associação, a conservação dos fojos é imperiosa. “ São testemunhos únicos da arquitectura rural que simbolizam a relação ancestral do homem com o lobo na Península Ibérica”

Em "www.ecotura.com"

Os lobos já não metem medo e o tempo promete ajudar, por isso toca a andar!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Incensos

Na descrição do trilho do Monte Brasil, vinha a passagem por uma mata de incensos, o que muito nos intrigou. Principalmente porque ao observar os ditos incensos não conseguimos fazer a sua associação com o incenso das igrejas. Nem no aspecto, nem no cheiro…


E há um motivo para isso. É que o incenso dos Açores é o:

“Pittosporum undulatum, conhecido pelo nome comum de pitósporo-ondulado, incenso ou faia-do-norte (Açores), é uma árvore que cresce até aos 15 m de altura (mesofanerófito), com folhas alongadas e onduladas nas margens (daí o epíteto específico undulatum), invasora em muitas regiões temperadas húmidas. É utilizado como abrigo, suportando bem as podas, e como ornamental já que as folhas lustrosas e perenes lhe dão uma particular beleza, a que se associa a flor de um odor agradável e perceptível a longa distância, embora apenas intenso durante a noite.

O Pittosporum undulatum é originário das áreas húmidas da costa oriental da Austrália, mas teve a sua área de implantação drasticamente expandida após a colonização europeia. É uma árvore de crescimento extremamente rápido, colonizando rapidamente áreas desflorestadas.”

Em “Wikipédia”

Enquanto o outro é o:

Olíbano, também conhecido como franquincenso, é uma resina aromática muito usada na perfumaria e fabricação de incensos. É obtido de árvores africanas e asiáticas do género Boswellia.

Seu nome franquincenso é provavelmente devido ao fato de ter sido reintroduzido na Europa pelos Francos, já olíbano é derivado do árabe al-lubán ("o leite"), em referência à seiva leitosa que sai ao golpear a árvore de olíbano.

O olíbano é usado generosamente em ritos religiosos. De acordo com o Evangelho de mateus 2:11, ouro, olíbano e mirra foram os três presentes dados a Jesus pelos Reis Magos que vinham do oriente.”

Em “Wikipédia”


Vejam só as coisas que a gente aprende!!!


quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Caminho das Cabras

A lata de tinta estava cheia, os moldes das marcas preparados, os Domingueiros cheios de energia matinal… teve então início (pontualmente, não fossem os 20 km esticar-se) a primeira marcação de trilho pela equipa Domingueiros, com o auxílio da equipa Cabras, tal como combinado!

Partindo de S. Macário, descemos (ainda a motor) até à Aldeia da Pena numa estrada um pouco estreita e com tendência para descer a pique e às curvas… Chegados ao fundo, encontrámos um cenário pitoresco, construído de xisto. Iniciámos o passeio mesmo sem cumprimentar os 10 habitantes da aldeia, tarefa que ficaria para depois.

Metemos pelo “caminho do morto que matou o vivo”. Conta a lenda que um morto, ao ser carregado por alguns companheiros, escorregou pela encosta abaixo e no final passaram a ser 2 a ter de ser carregados… Histórias do arco da velha…

Atravessámos um prado com cavalos a pastar e continuámos por um trilho fresco e verdejante, com um riacho a acompanhar, por vezes ladeado de rochas altas. A certa altura começámos a receber estranhas mensagens via rádio de “Víbora Cornuda” e companhia, que vinham no nosso encalço. Pai Natal e Mocho Branco entraram em linha para tentar decifrar essas estranhas mensagens… Eles estavam a aproximar-se…

Após esta primeira etapa de floresta, chegámos à aldeia de Covas do Rio. Juntámo-nos no largo do coreto, à sombra (já que o sol começava a apertar) e aproveitámos para petiscar. Surgem então Víbora Cornuda & Co., que afinal eram gente boa e foram bem recebidos no grupo! Desta vez foi um coreto o cenário para a foto de grupo!

Atravessámos a aldeia e prosseguimos num caminho entre terras agrícolas, árvores de muitas qualidades e algumas pontes antigas sobre um riacho.

Deparámo-nos mais adiante com uma encruzilhada no caminho, bem assinalada com sinais de trânsito de calibre oficial, que nos mandavam seguir pelo caminho que não queríamos. Resolvemos por isso desobedecer, mas…esbarrámos contra uma propriedade privada, com o dono à porta. Desta vez perdoou-nos e até nos deixou passar a todos… mas à frente tivemos uma prova de obstáculos, com um portão de ferro com altura considerável que foi transposto com sucesso! Medalha de ouro em salto de portões para os Domingueiros.

Na estrada de montanha começaram, a pouco e pouco, a aparecer ranchos de cabras curiosas, que levantavam nuvens de terra nas suas descidas pelos montes. Ao longo do caminho fomos sempre escoltados por essas belas criaturas, com pêlo lustroso e muito fotogénicas. Chegando a uma curva, avistámos ao fundo do vale uma pequena aldeia, ladeada de terras cultivadas, a contrastar com a paisagem mais selvagem em redor – Covas do Monte. Mais uma pedra ficou assinalada com a marca dos Domingueiros – virar à direita.

Descemos (com alguns derrapanços) até entrar na pequena mas moderníssima aldeia, com um Esp@ço Internet num reservatório de milho seco.

Logo apareceu ao balcão uma habitante, antevendo muitos clientes para o seu restaurante! A arca dos gelados ficou subitamente mais vazia. De gargantas refrescadas, saímos da aldeia e iniciámos a etapa final, e a mais dura, com subidas sob um sol escaldante… As cabras não nos deixaram esmorecer, aparecendo constantemente ao longo do caminho.

Saímos de novo do caminho de terra batida e começámos a imitar os caprinos, contornando as pedras e a vegetação rasteira. (Nesta altura a marcas dos Domingueiros transformaram-se em salpicos, devido à escassez da tinta.) A Aldeia da Pena já estava perto…

Ao cair da tarde chegámos finalmente ao nosso destino e ponto de partida. Estava cumprida a missão dos Domingueiros e inaugurado o 1º trilho oficial! Para festejar, abancámos no restaurante da aldeia e houve muita coisa boa para provar – pão, queijo, presunto e chouriço assado quentinho. O dia estava a chegar ao fim…

Um grupo de corajosos, sentindo ainda uma réstia de força nas canelas, resolveu subir a pé o caminho de volta para S. Macário. Teve de ir uma viatura buscá-los (mais um nada e já não os apanhava na subida, tal era a velocidade!) e insistir para que entrassem!

O sol punha-se sobre S. Macário… Tempo de regressar a casa :o).

Nota do Editor:

Como podem constatar, não pudemos contar com a presença das cabras nesta reportagem. Apesar dos nossos esforços não foi possível chegar a um entendimento sobre a repartição da palha. Pelo facto, apresentamos as nossas desculpas.

terça-feira, 22 de julho de 2008

3º percurso nocturno

Salreu, 18 Julho 2008


Mais uma quente noite de lua cheia, mais um trilho nocturno. Desta vez em Salreu, num trilho da BioRia.

Pode-se dizer com toda a convicção que todos os participantes apoiam, que foi um trilho que marcou!!!!!Não só pelo céu completamente limpo a permitir que a lua iluminasse todo o caminho, sem recorrer-mos às lanternas; nem pelo caoxar das rãs e assobios de algumas aves, quase sempre nos acompanhou; mas também pelas inumeras picadas dos mosquitos que, literalmente, deixaram a sua marca!!! :O
Valeu pela companhia, pelo convivio e pela observação rapida das famosas luas de Jupiter, que andava por lá a fazer companhia à lua.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Trilho Domingueiro

Já estava na altura de deixar a nossa(s) marca(s) no panorama caminhante do país (e arredores…)

Vai ser este Domingo que vamos marcar o Caminho das Cabras inventado por um grupo de Domingueiros com a preciosa ajuda dum grupo de cabras que, ao ver-nos tão indecisos resolveu indicar-nos o caminho!

Claro que antes de iniciarmos o percurso propriamente dito, temos de fazer uma romagem a S. Macário para ver se a nossa “pedrinha” ainda lá está.

Despachado o S. Macário há que descer para a Pena e começar o trabalho!

Quanto a mim (é só uma proposta!), a primeira marca(ção) deve ser na tasca da aldeia para que eles estejam prevenidos com uns petiscos para quando nós chegarmos. O que acham?

E vamos ao trilho, espalhar as marcas Domingueiras pelo campo fora… e que bonitas que elas ficaram!

A nossa designer de serviço esmerou-se, digam lá que não! E a cor escolhida só podia ser a daquelas coisas que encontramos habitualmente durante as caminhadas e que costumam “saltar” para dentro das mochilas!!! (Não, não são as cerejas…).

O trilho inicia-se pelo caminho onde o "morto matou o vivo" e que nos vai levar até Covas do Rio.
E daí é um "saltinho" até Covas do Monte!

Sair de lá torna-se um bocadinho mais difícil, mas nada que uma cabra, perdão um Domingueiro, habituado a estas andanças não faça...

Só espero que voltemos a encontrar as cabras para não nos perdermos!
Não por causa do tempo perdido ou dos quilómetros extra, mas porque apagar as marcações erradas não deve ser nada fácil!

Como sempre promete ser um Domingo bem passado. Por isso venham todos ajudar e desfrutar de uma magnífica caminhada.

Toca a andar!

terça-feira, 1 de julho de 2008

Rectificação

Tendo havido dúvidas sobre a sua presença (dele) na foto de grupo porque o fotógrafo me pôs à sua (dele) frente, resolvi desviar-me um bocadinho para que se possa verificar que afinal ele estava lá!

domingo, 29 de junho de 2008

Lousã 5 (+5+5) Km

O dia estava bonito e solarengo, a motivação estava elevada pois 5km iam ser canja para este grupo habituado a longos percursos, por sítios desconhecidos e insondáveis. Mas o ditado é velho e soberano. E de facto no melhor pano cai a nódoa, estava grande parte da hoste nas bombas da repsol de Condeixa quando chega o carro vassoura, acompanhado de um pequeno bónus… a já impopular GNR, pois estes participantes de alegres caminhadas, tinham pisado uma linha continua, mas com o carro!

A distracção de estar a ouvir Joy Division…


Bem, paga a multa e refeito o condutor, bem neste caso será mais conformado o condutor, lá seguimos todos viagem.

Ponto de encontro o castelo!

Novamente o nosso carro vassoura, chegou um pouquinho mais tarde mas com o mui nobre motivo de ser também um pouco o carro pioneiro. Pois o pequeno engano no caminho fez com este pequeno grupo fizesse trabalho de batedores em explorar algum do caminho que viríamos a percorrer durante a caminhada.

Chegados todos ao castelo, e admirando todos a sua pequena altivez, visto este não estar como é habitual num alto, lá seguimos caminho.



Por uma zona de exuberante vegetação, bem acompanhada com o chilrear da passarada local, seguimos junto da levada de água que foi propiciando momentos de descobertas entre os presentes, quer pela bela paisagem, quer pela relativa altura a que nos encontrávamos e mesmo pelos 40cm largura do longo passadiço disponível para percorrer.



As horas matinais já iam longas e esticadas demais para ainda serem consideradas por esta designação, assim resolvemos almoçar, pondo término a já longa manhã e pondo também término ao acompanhamento da levada da água.



Após o saudável repasto, acompanhado por bola de carne, sandes variadas, ovinhos, minis, sim e até fruta da época; lá deitamos pernas ao caminho. De forma a ajudar no processo digestivo de todos os intrépidos participantes, empreendemos uma pequena subidazita, que se revelou muito útil quer pelas vistas de toda a floresta circundante, quer pelo estímulo de dificuldade do percurso.


Assim após traçada nova rota para um pequeno desvio, que foi crescendo com o avanço da tarde, mas sempre refreado pela motivação do povo, lá seguimos e fomos de encontro ao Candal com as suas casas de xisto e habitantes, que apesar de parcos em números, eram grandes na tagarelice e simpatia.


Refeitas as forças e as provisões de água do grupo lá seguimos estrada fora em busca do mítico Talasnal, essa aldeia serrana de beleza, graciosidade e tranquilidade incontestáveis.

Quando nos encontrávamos pertinho, pelo nosso julgo, do Talasnal, sofremos duas baixas importantes no grupo em virtude de um telefonema de mau pressagio, que fez com as nossas baixas tivessem que ir em auxílio de entes queridos.

Mas não podíamos desanimar, pois a glória estava perto e pelo menos não abandonaríamos o ideal do propósito desta caminhada…

Bem aldeia pós aldeia lá andamos nos em busca do Talasnal.


E quer devido a grande vontade de caminhar quer devido ao grande entretenimento entre o grupo la fomos nós dar com a aldeia, as suas casas de xisto amontoando-se em catadupa umas de encontro ás outras deixando pequenas ruas estreitas de intervalo e seguindo ao longo de uma mais larguita e principal. Um saquinho de pulgas local deu-nos as boas vindas, espreguiçando-se pachorrentamente e permitindo umas festinhas no seu pêlo macio. Ora esta encantadora aldeia, viríamos um pouco mais tarde descobrir que era Casal Novo e não o tão desejado Talasnal…


Esse apenas alcançado pelas duas baixas da equipa e pelos dois elementos que foram com eles a indicar parte do caminho…

Assim um pouco frustrados mas contendes pelo passeio dado e pelo caminho de novo encontrado, lá demos inicio a descida para o ponto inicial, o castelo.

E assim tudo esta bem quando acaba bem, após mais um relance ao Talasnal lá no alto, que esteve tão perto e sempre longe, lá tivemos direito a nos refrescar na belíssima água de uma piscina, em que alguns abusadores até se deleitaram com umas merecidas braçadas e mergulhos.


Meus amigos são assim que se passa um belíssimo dia com peripécias e uns bons 15km percorridos, nada mal para Domingueiros!


terça-feira, 17 de junho de 2008

Aldeias Serranas

Este fim-de-semana vamos até à Lousã visitar as aldeias serranas.


O percurso começa junto ao Castelo da Lousã, também conhecido como Castelo de Arouce, localizado a cerca de 2 Km da vila nas margens do rio Arouce.

Conta a lenda que

“na época da ocupação muçulmana da península Ibérica, o castelo foi erguido por Arunce, um emir ou chefe islâmico derrotado e expulso de Conímbriga, para a protecção da sua filha Peralta e dos seus tesouros, enquanto ele se deslocava ao Norte de África em busca de reforços contra as forças cristãs que, cada vez mais, apertavam o cerco às terras muçulmanas.”
(de “Wikipedia”)



Daqui partiremos em direcção à aldeia do Talasnal com passagem obrigatória pela loja da Sra. Mirita Santos onde poderemos provar os Talasnicos (doce regional de castanha, mel e amêndoa), passando pela mini hídrica e pela levada de água que a abastece.



A paragem seguinte é na aldeia de Chiqueiro, mas se houver coragem para isso, daremos um saltinho à aldeia de Vaqueirinho (é “um pouco” mais acima!).
Informo que possuo uma procuração devidamente autenticada pelo responsável para fazer os “upgrades” que achar conveniente!



O regresso faz-se pela aldeia do Casal Novo em direcção à piscina fluvial (se não chover, deve dar para tomar banho!) passando pela ermida da Senhora da Piedade.



“Upgrades” à parte, preparem-se para “um percurso de declives marcados” de acordo com a Quercus. Seja lá o que isso for…

Toca a andar!


quarta-feira, 28 de maio de 2008

Circo… Domingueiro

Não, não me estou a referir aos momentos “especiais” do fim-de-semana!

Estou a falar mesmo do Circo de Gredos, formação geológica fabulosa onde decorreu uma das caminhadas mais exigentes do historial Domingueiro.



Não que o percurso fosse particularmente difícil, mas pela muita chuva que submergiu parte do percurso e obrigou a uma travessia acrobática!



O nível da água não permitia passar “a seco” e nem pensar em subir a encosta até encontrar uma passagem. Foi mesmo por dentro de água porque, pensávamos nós, com o abrigo ali tão perto, vamos já descalçar as botas.



O pior é que o abrigo estava fechado e demos com a nariz na porta!!!



Quando já se pensava em voltar para trás, lá apareceu mal disposto o guarda do abrigo, e tivemos então possibilidades de secar as nossas botas “subaquáticas” e comer uma “sopinha” reconfortante.



No dia seguinte a planeada subida ao Pico Almanzor teve de ser cancelada, por motivos óbvios, ou seja ninguém estava com vontade!
Aquilo é alto que se farta!



Ainda foi efectuado o reconhecimento do percurso para confirmar que não tinha as condições de segurança exigidas. Não podíamos desistir sem uma justificação válida!



E pronto, toca a arrumar a trouxa e aproveitar o bem tempo antes que mude, que as previsões não eram nada animadoras!
E confirmou-se o pior cenário. Apanhámos com um nevão daqueles para ficar com o almoço molhado!
Que saudades do tempo em que os meteorologistas se enganavam…



Claro que há sempre quem consiga tirar partido das piores situações e divertir-se como um garoto que vê neve pela primeira vez. Grandes malucos!



Até que finalmente chegámos ao paraíso. Sem exageros, parecia que nunca tínhamos estado numa casa aquecida… e com sofás!
Foi uma festa!!!
Até os residentes da quinta vieram ver as “criaturas” que tinham invadido os seus domínios.



Entretanto fez-se muito escuro…




E logo a seguir… amanheceu, no magnífico local onde estávamos e onde, tenho a certeza, muitos gostariam de ficar.



Antes de sair, deixámos o nosso agradecimento no livro de visitas, devidamente ilustrado pela… nossa ilustradora residente, claro!!!



E, temos de ir embora…
Sem grande vontade, fomo-nos demorando pelas aldeias onde se celebrava o Corpus Christi vestindo os trajes de festa e embelezando as ruas com flores.



Só mais uma paragem para meter combustível, que a vida está difícil, e… acabou-se.
Ficam as recordações e a vontade de voltar (em Outubro?).


Grande fim-de-semana!