domingo, 29 de junho de 2008

Lousã 5 (+5+5) Km

O dia estava bonito e solarengo, a motivação estava elevada pois 5km iam ser canja para este grupo habituado a longos percursos, por sítios desconhecidos e insondáveis. Mas o ditado é velho e soberano. E de facto no melhor pano cai a nódoa, estava grande parte da hoste nas bombas da repsol de Condeixa quando chega o carro vassoura, acompanhado de um pequeno bónus… a já impopular GNR, pois estes participantes de alegres caminhadas, tinham pisado uma linha continua, mas com o carro!

A distracção de estar a ouvir Joy Division…


Bem, paga a multa e refeito o condutor, bem neste caso será mais conformado o condutor, lá seguimos todos viagem.

Ponto de encontro o castelo!

Novamente o nosso carro vassoura, chegou um pouquinho mais tarde mas com o mui nobre motivo de ser também um pouco o carro pioneiro. Pois o pequeno engano no caminho fez com este pequeno grupo fizesse trabalho de batedores em explorar algum do caminho que viríamos a percorrer durante a caminhada.

Chegados todos ao castelo, e admirando todos a sua pequena altivez, visto este não estar como é habitual num alto, lá seguimos caminho.



Por uma zona de exuberante vegetação, bem acompanhada com o chilrear da passarada local, seguimos junto da levada de água que foi propiciando momentos de descobertas entre os presentes, quer pela bela paisagem, quer pela relativa altura a que nos encontrávamos e mesmo pelos 40cm largura do longo passadiço disponível para percorrer.



As horas matinais já iam longas e esticadas demais para ainda serem consideradas por esta designação, assim resolvemos almoçar, pondo término a já longa manhã e pondo também término ao acompanhamento da levada da água.



Após o saudável repasto, acompanhado por bola de carne, sandes variadas, ovinhos, minis, sim e até fruta da época; lá deitamos pernas ao caminho. De forma a ajudar no processo digestivo de todos os intrépidos participantes, empreendemos uma pequena subidazita, que se revelou muito útil quer pelas vistas de toda a floresta circundante, quer pelo estímulo de dificuldade do percurso.


Assim após traçada nova rota para um pequeno desvio, que foi crescendo com o avanço da tarde, mas sempre refreado pela motivação do povo, lá seguimos e fomos de encontro ao Candal com as suas casas de xisto e habitantes, que apesar de parcos em números, eram grandes na tagarelice e simpatia.


Refeitas as forças e as provisões de água do grupo lá seguimos estrada fora em busca do mítico Talasnal, essa aldeia serrana de beleza, graciosidade e tranquilidade incontestáveis.

Quando nos encontrávamos pertinho, pelo nosso julgo, do Talasnal, sofremos duas baixas importantes no grupo em virtude de um telefonema de mau pressagio, que fez com as nossas baixas tivessem que ir em auxílio de entes queridos.

Mas não podíamos desanimar, pois a glória estava perto e pelo menos não abandonaríamos o ideal do propósito desta caminhada…

Bem aldeia pós aldeia lá andamos nos em busca do Talasnal.


E quer devido a grande vontade de caminhar quer devido ao grande entretenimento entre o grupo la fomos nós dar com a aldeia, as suas casas de xisto amontoando-se em catadupa umas de encontro ás outras deixando pequenas ruas estreitas de intervalo e seguindo ao longo de uma mais larguita e principal. Um saquinho de pulgas local deu-nos as boas vindas, espreguiçando-se pachorrentamente e permitindo umas festinhas no seu pêlo macio. Ora esta encantadora aldeia, viríamos um pouco mais tarde descobrir que era Casal Novo e não o tão desejado Talasnal…


Esse apenas alcançado pelas duas baixas da equipa e pelos dois elementos que foram com eles a indicar parte do caminho…

Assim um pouco frustrados mas contendes pelo passeio dado e pelo caminho de novo encontrado, lá demos inicio a descida para o ponto inicial, o castelo.

E assim tudo esta bem quando acaba bem, após mais um relance ao Talasnal lá no alto, que esteve tão perto e sempre longe, lá tivemos direito a nos refrescar na belíssima água de uma piscina, em que alguns abusadores até se deleitaram com umas merecidas braçadas e mergulhos.


Meus amigos são assim que se passa um belíssimo dia com peripécias e uns bons 15km percorridos, nada mal para Domingueiros!


terça-feira, 17 de junho de 2008

Aldeias Serranas

Este fim-de-semana vamos até à Lousã visitar as aldeias serranas.


O percurso começa junto ao Castelo da Lousã, também conhecido como Castelo de Arouce, localizado a cerca de 2 Km da vila nas margens do rio Arouce.

Conta a lenda que

“na época da ocupação muçulmana da península Ibérica, o castelo foi erguido por Arunce, um emir ou chefe islâmico derrotado e expulso de Conímbriga, para a protecção da sua filha Peralta e dos seus tesouros, enquanto ele se deslocava ao Norte de África em busca de reforços contra as forças cristãs que, cada vez mais, apertavam o cerco às terras muçulmanas.”
(de “Wikipedia”)



Daqui partiremos em direcção à aldeia do Talasnal com passagem obrigatória pela loja da Sra. Mirita Santos onde poderemos provar os Talasnicos (doce regional de castanha, mel e amêndoa), passando pela mini hídrica e pela levada de água que a abastece.



A paragem seguinte é na aldeia de Chiqueiro, mas se houver coragem para isso, daremos um saltinho à aldeia de Vaqueirinho (é “um pouco” mais acima!).
Informo que possuo uma procuração devidamente autenticada pelo responsável para fazer os “upgrades” que achar conveniente!



O regresso faz-se pela aldeia do Casal Novo em direcção à piscina fluvial (se não chover, deve dar para tomar banho!) passando pela ermida da Senhora da Piedade.



“Upgrades” à parte, preparem-se para “um percurso de declives marcados” de acordo com a Quercus. Seja lá o que isso for…

Toca a andar!